domingo, 31 de janeiro de 2016

Sherlock Holmes (2009)

Direção: Guy Ritchie              Roteiro: Michael Robert Johnson, Anthony Peckham, Simon Kinberg, Lionel Wigram
Atores Destacados: Robert Downey Jr., Jude Law e Rachel McAdams
Premiações: O filme rendeu um Globo de Ouro para Downey Jr. na categoria de Melhor Ator eem um filme de Comédia/Musical.

Baseado nos inesquecíveis personagens do inesquecível Sir Arthur Conan Doyle, o longa se passa no ano de 1891 onde o famoso detetive (Robert Downey Jr.) e seu fiel escudeiro Dr. Watson (Jude Law) são chamados para resolver um mistério que tem assombrado Londres nos últimos dias, um famoso Lorde teria ressuscitado de sua sentença de morte e agora ameaçava e matava todos utilizando-se de magia negra em sua busca por poder. Não se preocupe, o filme não esquece da famosa ladra e animiga de Sherlock, Irene Adler, interpretada por Rachel McAdams.
Avaliação: 8/10


Gigantes de Aço / Real Steel (2011)

Direção: Shawn Levy         Roteiro: John Gatins, Dan Gilroy e Jeremy Leven.
Atores Destacados: Hugh Jackman e Dakota Goyo

O filme se passa em um futuro onde os humanos abandonaram as lutas para dar lugar aos robôs gigantes, é nesse cenário que o ex-lutador de boxe Charlie Kenton (Hugh Jackman) tenta ganhar  a vida fazendo o que sabe, porém, ele nunca teve muito sucesso nas lutas de robôs até que seu filho, o qual ele tinha abandonado, entra em sua vida, após a morte de sua ex-namorada. Max Kenton (Dakota Goyo) muda o jeito que Charlie olhava para um robô velho, e agora eles trilham um caminho diferente daquele que Charlie percorria sozinho. Destaque para Hugh Jackman que exibe ótima forma em sua sólida atuação no longa de 2011.
Avaliação: 7,5/10 

Os Vingadores / The Avengers (2012)

Direção: Joss Whedon             Roteiro: Joss Whedon
Atores Destacados: Robert Downey Jr., Samuel L.Jackson, Chris Evans, Chris Hemsworth, Mark Ruffalo, Jeremy Renner, Tom Hiddleston, Scarlett Johansson e Colbie Smulders.

O filme é excelente (ponto), não deixa nenhum fã decepcionado, é ação o tempo todo e traz a reunião dos maiores heróis da Marvel e talvez os mais famosos no mundo cinematográfico, o filme conta a história de uma invasão com a intenção de tomar o planeta, iniciada por Loki (Tom Hiddleston, que nasceu para o papel) e que surpreende a S.H.I.E.L.D. e seu líder o maior espião que existe Nick Fury (Samuel L. Jackson), então ele percebe o quanto a Terra estava despreparada para um ataque desse tipo, então chegou a hora de colocar em prática a iniciativa Vingadores, que reúne os maiores super-heróis da Terra para defendê-la. A partir daí é só ação, muitos efeitos especiais (no maior nível possível, é filme da Marvel) e doses de humor. Além do elenco estelar, com as presenças de Robert Downey Jr. (Iron Man/Tony Stark), Chris Evans (Capitão América/Steve Rogers), Chris Hemsworth (Thor), Mark Ruffalo (Hulk/Dr. Bruce Banner), Jeremy Renner (Gavião Arqueiro/Clint Barton) e Scarlett Johansson (Black Widow/Natasha Romanoff) o filme ainda conta com a presença de uma beleza rara e de uma das minhas atrizes preferidas, Colbie Smulders, que interpreta uma agente do alta escalão da SHIELD, Maria Hill.
Avaliação: 9/10

domingo, 24 de janeiro de 2016

Click (2006)

Direção: Frank Coraci             Roteiro: Steve Koren e Mark O'Keefe
Atores Destacados: Adam Sandler, Kate Beckinsale e Christopher Walken
Premiações: Indicado a um Oscar de Melhor Maquiagem

Esse é um daqueles filmes que englobam muitos gêneros, claro que é o Adam Sandler, uma comédia, tem seus momentos bobinhos e 'talz', mas o filme também traz um pouco de drama, afnal, é uma lição de vida para o Arquiteto Michael Newman (Adam Sandler) que ganha um controle remoto universal, que pode controlar sua própria vida, ele acaba adiantando todos os momentos que ele não gostava, mas desse modo ele acaba perdendo partes tão importantes de sua vida, que a destroem completamente. No futuro ele percebe o quanto egoísta ele foi e vê que jogou tudo o que ele mais amava no lixo por não ter valorizado antes. Eu admito que ele perde tanta coisa que o filme chega a ficar triste ali por perto do final, entretanto, é um filme que vale as risadas e as lições. O filme tem no elenco a bela Kate Beckinsale que interpreta Donna Newman, e o multifuncional Christopher Walken no papel do assustador Morty.
Avaliação: 6,5/10


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Pulp Fiction - Tempo de Violência / Pulp Fiction (1994)

Direção: Quentin Tarantino        Roteiro: Quentin Tarantino e Roger Avary
Atores Destacados: John Travolta, Samuel L. Jackson, Uma Thurman, Tim Roth e Bruce Willis
Premiações: Indicado à 7 Oscars, incluindo melhor filme, vencendo o de melhor roteiro, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Canne

Finalmente ingressamos nos anos 90, e o primeiro filme que tenho para falar é: Pulp Fiction, de Tarantino. O filme narra três histórias distintas que se entrelaçam de aluma forma, iniciando com uma cena em um restaurante, protagonizada por Tim Roth (trabalhou em Lie to Me, série muito boa, apesar de não ter terminado ainda, e O Incrível Hulk) e Amanda Plummer, um casal de bandidos, porém, boa parte do filme foca a história de dois assassinos que trabalham cobrando dinheiro para um gangster local, Julles Winnfield (Samuel L. Jackson, que foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por esse papel) e Vincent Vega (John Travolta, indicado ao Oscar de Melhor Ator), e de como eles reagem a violência do meio em que vivem. A outra história é de um pugilista, o Butch Coolidge (Bruce Willis). Vale ressaltar também a atuação de Uma Thurman que interpreta a mulher do gangster para o qual Vincent e Julles trabalhavam, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.
O filme conta com as conhecidas características de Tarantino, que apesar das cenas pesadas e sangrentas não esquece do humor em seus diálogos envolventes e inteligentes. Algo interessante de se notar é que Tarantino se utiliza de telas pretas para a passagem das histórias e não segue uma ordem cronológica da história.
Avaliação: 9/10


Como já é comum, eu amo as trilhas sonoras dos filmes de Tarantino, abaixo uma das músicas presentes, escrita pelo ícone, Neil Diamond e interpretada pela banda Urge Overkill, "You'll be a Woman Soon"


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Como se fosse a primeira vez / 50 First Dates (2004)

Direção: Peter Segal         Roteiro: George Wing
Atores Destacados: Adam Sandler, Drew Berrymore e Rob Schneider.

Sem nenhuma dúvida, o melhor filme da carreira do Adam Sandler, um tiro certeiro, daqueles que você não acertará o mesmo lugar outra vez na sua vida. O filme é uma comédia, muito romântica, que conta a história do garanhão Henry Roth (Adam Sandler), que vive sua vida a se aventurar nas noitadas, com seus encontros de uma noite só, até que ele conhece, numa dessas armadas do destino, a encantadora Lucy Whitmore, filha de um pescador local, o que ele não sabia após o primeiro encontro, é que para ela o encontro seguinte seria o primeiro, e o seguinte também... Lucy sofre da Síndrome de Goldfield, suas memórias recentes são apagadas durante o sono fazendo com que ela se esqueça de tudo que passou durante o dia, mas nem mesmo isso fez com que o apaixonado Henry Roth desistisse dela. Essa história batida no cinema ganha um roteiro diferente nas mãos de George Wing, que conta com a ajuda de Sandler atuando em seu melhor momento e da doce e vigorosa Drew Berrymore dando vida a professora Lucy. O filme ainda tem momentos engraçadíssimos, protagonizados pelo melhor amigo do Veterinário Henry, o Ula, que é interpretado pelo sempre parceiro de Sandler, Rob Schneider. Apesar de ser predominantemente um comédia, o filme arrancará muitos suspiros dos apaixonados, e claro, muitas risadas de todo o resto.
Avaliação: 8,5/10


A trilha sonora não é ruim também, a escolha dos Beach Boys foi perfeita, e você poderá escuatr o sucesso "Woudn't be nice?" várias vezes durante o filme (vai se arrepender só da vez que escutá-la na voz de Berrymore), também estão presentes o inesquecível Paul McCartney, com "It's just Another Day" e Israel Kamakawewo'ole (não tente pronunciar) com sua bela voz, numa versão que eu amo de Somewhere Over the Rainbow/ What a Wonderful World.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Alexandre, e o dia terrível, horrível, espantoso e horroroso / Alexander, and the terrible, horrible, not good, very bad day (2014)


Direção: Miguel Arteta         Roteiro: Rob Lieber
Atores destacados: Jennifer Garner e Steve Carell

Alexandre é um menino acostumado aos dias de azar interminável, até me identifiquei, até que no dia do seu aniversário, seu desejo ao assoprar a vela, é que todos tivessem um péssimo dia, assim, eles o entenderiam melhor. Não falei nada que o título exageradamente extenso não tenha explicado.
Enfim, é uma comédia, com vários momentos engraçadinhos, um filme bem família, claro que os mais velhos podem até achar o filme bobinho, mas no final, todos recebem a mensagem de que por mais que o dia seja "terrível, horrível, espantoso e horroroso", o importante é estar com as pessoas certas, as pessoas que o ajudarão a passar por esse dia. Quanto as atuações dos nomes de peso que temos no elenco, nada a destacar, um trabalho nada além do esperado, Jennifer acostumada com esse tipo de comédia e o Steve, bom, sendo o Steve.
Avaliação: 5/10

domingo, 17 de janeiro de 2016

Esquadrão Classe A / The A Team (2010)

Direção: Joe Carnahan       Roteiro: Joe Carnahan, Brian Bloom e Skip Woods
Atores Destacados: Liam Neeson, Bradley Cooper, Jéssica Biel e Quinton "Rampage" Jackson.

Não sei se só eu gosto demais do Liam e dos seus filmes de ação, afinal, "dê-lhe um minuto e ele é bom, dê-lhe uma hora e ele será imbatível", e não sou eu quem estou dizendo, claro, nem sempre dá pra dizer que tem um roteiro digno de premiação e 'talz', mas sempre traz histórias legais, e o melhor, ele nunca (ou quase nunca) morre, é incrível vê-lo sempre como essa figura que está sempre no controle de cada situação, não importa o filme. Esquadrão Classe A não é diferente, no papel do Coronel John "Hannibal" Smith , ele está sempre a frente de sua equipe, liderando-os com os seus infalíveis planos.
Ah, já que falei da equipe do Coronel Hannibal, deixe-me apresentá-la: Tenente Peck, o cara-de-pau, em uma atuação sólida de um dos meus preferidos, o divertido Bradley Cooper, tem também o Cabo B.A. Baracus, que é o trator do Rampage Jackson, pra quem não sabe, já foi detentor do cinturão dos meio pesados do UFC, o cara sabe quebrar tudo, e por último, vem o que mais me fez rir durante o filme, o capitão "Howling Mad" Murdock, que é o piloto da equipe, e de onde partem as ideias mais surreais do filme, ressalva para Jessica Biel, presente no elenco como a Capitã Sosa.
O filme é muito legal para passar o tempo, pra rir... É claro, se você é uma daquelas pessoas que vai ficar repetindo o filme inteiro "que mentira!", nem assista, vai lhe poupar o trabalho, para os outros, bom filme!
Avaliação: 7/10

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Tropa de Elite (2007)

Direção; José Padilha         Roteiro: Bráulio Mantovani, José Padilha e Rodrigo Pimentel
Atores Destacados: Wagner Moura, André Ramiro e Milhem Cortaz
Prêmiações: Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim

Filme brasileiro que talvez tenha tido a maior repercussão dos últimos anos, Tropa de Elite conta a história de como os traficantes tomaram conta do estado do Rio de Janeiro e acompanha a vida do Militar, Capitão Nascimento (Wagner Moura), que há anos está envolvido no combate ao tráfico de drogas no Batalhão de Operações Policias Especiais (BOPE), o que tem desgastado sua vida pessoal, em especial seu relacionamento com sua esposa, fazendo-o pensar que talvez sua missão já tenha se encerrado no BOPE. Capitão Nascimento começa a procurar por um substituto que possa assumir o comando da sua unidade e vê em dois recrutas a possibilidade de sair desse mundo.
O filme talvez seja o início de uma parceria muito bem-sucedida entre o talentosíssimo Wagner Moura e o diretor José Padilha, que os levou a Hollywood, atualmente no seriado da Netfilx, Narcos (que eu super-recomendo, mas isso é assunto para um próximo texto). O filme ainda conta com atuações respeitáveis de André Ramiro no papel de Aspirante André Mathias e do mágico (sim, ele está em todos os filmes ao mesmo tempo) do cinema nacional, Milhem Cortaz, no papel do corrupto Capitão Fábio Barbosa. 
O filme traz uma história pesada, baseada na realidade do tráfico na época, narrada pelo próprio Capitão. Apesar dos gritos e da pressão, você não 'pedirá para sair' enquanto esse filme estiver passando.
Avaliação: 9,5/10



No limite do Amanhã / Edge of Tomorrow (2014)

Direção: Doug Liman    Roteiro: Christopher McQuarrie, Jez Butterworth e John-Henry Butterworth
Atores Destacados: Tom Cruise e Emily Blunt.

Quando o planeta é invadido por uma raça alienígena, a raça humana se une na criação de um exercito forte o suficiente para que eles possam derrotar os "mimetizadores" como são chamados, a primeira vitória que essa união conquista, vem com o auxílio de um exoesqueleto mecânico (Jackets), confiante que alcançariam mais uma vitória, convocam o oficial da reserva e assessor de impressa, Major William Cage (Tom Cruise) para que ele possa fazer uma campanha da linha de frente de uma batalha, ele tenta chantagear o oficial superior e acaba preso, rebaixado e forçado a lutar na linha de frente. Após um encontro com um dos mimetizadores em batalha, o Major acaba morrendo, porém, ao acordar (sim, você não leu errado, ele morre, mas acorda) na base, momentos antes de sair para a mesma batalha que havia morrido, ele se dá conta de que aquele encontro mudou a sua vida, e ainda mais, o rumo do planeta. Um filme de ficção, e eu confesso que não é meu gênero preferido, porém, com uma história que amarra o seu cérebro, desafiando-o a entender o que se passa durante o filme, que ainda conta com a presença de Emily Blunt interpretando Rita Vrataski, a Megera de Aço, como fica conhecida a respeitada guerreira que treina o Major Cage. Em uma entrevista no talk show 'Conan' Emily conta uma experiencia de quase morte durante as gravações do filme, em que ela bateu um carro em alta velocidade com, nada mais, nada menos, que Tom Cruise dentro dele, mas parece que o ator, que ama adrenalina não se importou muito com esse fato e já convidou a atriz para uma eventual sequência do filme (seria bom demais para ser verdade (; ).
Avaliação: 7,5/10


Falando Grego / My Life in Ruins (2009)


Direção: Donald Petrie         Roteiro: Mike Reiss
Atores Destacados: Nia Vardalos e Richard Dreyfuss

Falando Grego é uma comédia que conta a história de Georgia Ianakopolis (Nia Vardalos), uma professora apaixonada pela história que a cerca, na Grécia, mas a falta de oportunidades a tornaram guia turística, seu emprego vai de mal a pior quando ela vê que não consegue passar a paixão que ela tem pelos monumentos históricos e se frustra, enquanto os grupos de turistas a acham uma guia chata que não torna a estadia deles agradável. A frustração é tamanha que ela pensa em se demitir, tendo como último grupo de turistas, o grupo do agradável e animado Irv Gideon (Richard Dreyfuss), um amigo inesperado que muda a forma com que Georgia olhava para a história grega e também para a forma a qual ela olhava as pessoas do grupo. A comédia traz momentos engraçados liderados pelo talento de Nia Vardalos, mas também proporciona imagens lindíssimas, já que o filme foi rodado entre as ruínas da Grécia, entre elas o lindíssimo Paternon. O filme é uma parceria (de sucesso) entre os cinemas, Grego, Espanhol e Americano.
Avaliação: 7/10


Abaixo o Trailler:

Django Livre / Django Unchained (2012)

Direção: Quentin Tarantino       Roteiro: Quentin Tarantino
Atores Destacados: Jamie Foxx, Leonardo DiCaprio, Christoph Waltz, Kerry Washington e 
Samuel L. Jackson
Premiações: 5 indicações ao Oscar, Vencedor de 2, levou também premiações no Globo de Ouro e BAFTA.

Um elenco estelar e um diretor e roteirista com um estilo particular e muito bom (na minha concepção), o sangrento Django Livre é muito mais do que tiros e sangue, ele é um roteiro espetacular, coroado por brilhantes atuações, o que levou o filme ao topo entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013. Esse que foi a maior bilheteria de Tarantino.
O filme conta a história do escravo Django (Jamie Foxx - contam que inicialmente o escolhido para o papel era Will Smith, que o recusou), que é comprado pelo caçador de recompensas Dr. King Schultz (Interpretado pelo brilhante Christoph Waltz) não por coincidência, mas porque Django conhecia o rosto de seus próximos alvos, prometendo libertá-lo logo depois que ele capturasse-os, entretanto o envolvimento dos dois cresce após dividirem suas experiências na viagem. Django se torna o fiel escudeiro do Dr. Shcultz em sua nova missão, que era recuperar a mulher de Django, a escrava de nome Brunhilde Von Shaft (Kerry Washington).
O filme é um clássico, e claro, tem as marcas de Tarantino em todo ele, litros de sangue, uma pitada germânica e diálogos excelentes, além de uma bela dose de bom-humor. O filme ainda conta com as presenças ilustres de Leonardo DiCaprio que interpreta um rico senhor de escravos e Samuel L. Jackson como um escravo livre a quem todos odiarão. 
Avaliação: 9,5/10

O filme também conta com uma trilha sonora muito bem escolhida, que casa muito bem com a história de Tarantino e que vai acariciar seus ouvidos em meio aos gritos de medo e barulhos de tiro.




O Juiz / The Judge (2014)

Diretor: David Dobkin          Roteiro: Bill Dubuque e Nick Schenk
Atores Destacados: Robert Downey Jr., Robert Duvall e Vera Farmiga.

Um drama que adota um clima sempre pesado e um ritmo arrastado, estrelado por dois ótimos atores, o bad boy Robert Downey no papel de Hank Palmer e o durão Robert Duvall no papel do Juiz Joseph Palmer.
O filme traz um ótimo drama familiar, bem escrito, sobre a volta de Hank a sua cidade natal para o velório de sua mãe, porém nesse meio tempo, seu pai, o qual ele tem um relacionamento um tanto quanto complicado, é acusado de homicídio. Ele se dispõe a defender o Juiz, mas a ética a qual Joseph é tão orgulhoso em ter, torna as coisas muito mais difíceis. A trama se passa em torno desse julgamento, mas é completada pelos conflitos familiares entre o Juiz e seus filhos, o relacionamento de Hank e sua filha e a história mal resolvida dele com sua ex-namorada, Samantha (Sam) Powell, que ganha vida com a ótima atuação da bela Vera Farmiga. 


Avaliação; 7,5/10

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Marley & Eu / Marley & Me (2008)

Direção: David Frankel     Roteiro: Scott Frank e Don Roos
Atores Destacados: Jennifer Aniston e Owen Wilson

Marley e Eu deve ser um dos melhores filmes para quem tem um labrador (ou qualquer outra raça de cão) assistir, e geralmente os que assistem amam, apesar de dizerem que o odeiam pelo que o filme os faz sentir (os que já assistiram "Sempre ao seu lado" conhecem bem esse sentimento).
O filme é baseado em fatos reais e adaptado das colunas escritos por John Grogan, o felizardo dono do intitulado 'pior cão do mundo', claro que não viram ainda o que o meu é capaz de fazer...
Não há como o espectador não se envolver na belíssima história da família Grogan; o filme acompanha  a mudança causada pela decisão de adotar um filhote de labrador, o qual dão o nome de Marley, isso representa um passo importante para o casal de jornalistas que agora se comprometem em criar outra vida juntos, o que mais tarde influenciaria na decisão dos dois de terem filhos. Logo nos primeiros anos Marley torna a vida do casal muito mais agitada do que eles jamais imaginariam que seria, o que nos dá muitos minutos de pura risada ao assistirmos as confusões do cãozinho, (no meu caso, me dá a sensação de que mais alguém entende o que passo diariamente.) com o passar do tempo ele se torna parte da vida do casal, fazendo-os perceber que sua família já começou. Quando enfim sentem-se preparados para terem filhos, a presença de Marley começa a criar conflitos na família, ao passo que os conflitos internos de John só pioram a situação entre eles, porém, os laços que os amarra é muito maior que qualquer conflito, levando-os a estarem preparados para qualquer situação juntos, menos a despedida daquele que iniciou essa família, e que trouxe mais alegria do que qualquer outro cão poderia fazer.

Avaliação: 8,0/10

Segue abaixo um texto escrito por John Grogan e que faz parte da narração do filme:

"Para um cão, você não precisa de carrões
de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos
de status não significam nada para ele. Um
graveto já está ótimo. Um cachorro não se
importa se você é rico ou pobre, inteligente
ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os
outros por sua cor, credo ou classe, mas por
quem são por dentro. Dê seu coração a ele
e ele lhe dará o dele. É realmente muito simples,
mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais
sábio e sofisticados, sempre tivemos problemas
para descobrir o que realmente importa.
De quantas pessoas você pode falar isso?
Quantas pessoas fazem você se sentir raro,
puro e especial? Quantas pessoas o fazem
sentir-se extraordinário?"







Deixa Rolar / Playing it Cool (2014)

Direção: Justin Reardon       Roteiro: Chris Shafer e Paul Vickner
Atores Destacados: Chris Evans, Michelle Monaghan e Ioan Gruffudd

O que nosso coração pode fazer para nos impedir de amar? Cansado dos fracassos passados, o coração do roteirista, interpretado por Chris Evans, faz de tudo para que ele nunca mais se apaixone,  até que ele conhece "Ela" (Michelle Managhan, afinal, quem não se apaixonaria por ela? (; ), sua razão dá lugar a emoção que esse sentimento causa, e tudo que ele quer é estar ao lado dela, não importa o que aconteça, afinal, não devemos perder as chances que o destino nos dá. O fracasso se repete na vida dele, mais uma vez seu coração sofre, e a dor que ele achou que estava livre, volta a estar bem presente em sua vida. Aí que então que ele percebe que a dor é um dos sintomas do amor e que a dor que trás o mesmo não se compara a dor de uma vida sem ela. Apesar de uma história que poderia muito bem ser rotulada como clichê, o filme em si traz alguns elementos diferentes dos que estou acostumado a assistir, os conflitos internos do personagem são colocados de uma maneira metafórica, a qual funcionou muito bem para diferenciá-lo dos romances mais comuns, assim como alguns dos bons diálogos entre ele e seu grupo incomum de amigos.

Avaliação: 6,5/10